ALZHEIMER NA VISÃO ESPÍRITA
Alzheimer na Visão Espírita, por Anete Guimarães
Anete Guimarães é psicóloga, pesquisadora universitária e uma renomada expositora espírita. Neste trecho, ela aborda os parâmetros atuais da doença de Alzheimer, explorando também sua interpretação sob a ótica espírita. Anete Guimarães: O Alzheimer é um transtorno que afeta a memória. Trata-se de uma condição de natureza neurológica, não mental; a memória apresenta uma lesão estrutural. As pessoas que desenvolvem Alzheimer apresentam múltiplas lesões, principalmente no hipocampo, que começa a afetar a memória de forma progressiva. Inicialmente, a perda se dá na memória recente, dificultando a retenção de novas informações. À medida que a doença avança, a pessoa começa a esquecer eventos do presente, repetindo histórias que já contou, sem perceber. Com a progressão das lesões, a memória se deteriora, começando pelo presente e retrocedendo para o passado. Assim, a pessoa pode esquecer, primeiro, conquistas acadêmicas como o MBA, depois o doutorado, o mestrado e, eventualmente, até memórias da infância. Nesse processo, muitas vezes, ocorre a perda de vínculos familiares, levando a um estado de total dependência. Estima-se que, em 2050, cerca de 20 milhões de pessoas estarão vivendo com Alzheimer, o que levanta a questão: quanto tempo essas pessoas viverão em total dependência de suas famílias? O Alzheimer está em ascensão, e ainda não sabemos ao certo suas causas. Não se trata de uma bactéria, vírus ou degeneração típica, como no câncer ou em doenças autoimunes; o cérebro simplesmente começa a deteriorar-se, sem que haja um indicador claro do que provoca isso. A dieta e a idade parecem não ter um impacto significativo. O que estaria por trás desse fenômeno? Essa é uma questão ainda sem resposta.Alzheimer segundo o Espiritismo e a Ciência — Uma Descoberta Impactante
Anete Guimarães destaca que algo em nosso estilo de vida pode estar contribuindo para o aumento da incidência de Alzheimer. Recentemente, pesquisadores descobriram que algumas atividades parecem proteger contra a doença, permitindo que indivíduos alcancem idades avançadas sem desenvolver Alzheimer. Os estudiosos, então, começaram a investigar o que essas pessoas tinham em comum e identificaram um padrão. Embora não seja possível recuperar memórias já perdidas, é possível desacelerar a degeneração. Quando uma pessoa vivencia emoções positivas — como alegria, prazer genuíno e amor pelo que aprende — o conhecimento é armazenado de maneira diferente. Em vez de se tornar apenas uma memória, ele se transforma em uma parte intrínseca da identidade da pessoa. Dessa forma, o conhecimento não é apenas um meio para um fim; ele se torna um fim em si mesmo. Ao tratar o conhecimento como um processo emocional, ele se incorpora à essência do indivíduo, tornando-se imune ao Alzheimer e à morte. Quando o conhecimento se torna parte da estrutura cerebral, ele se integra ao perispírito, e, ao reencarnar, a pessoa traz consigo as matrizes desse conhecimento. Assim, segundo Anete Guimarães, as atividades que retardam o avanço da doença referem-se ao uso do complemento emocional, evidenciando a importância da conexão afetiva com o aprendizado.
TV Mundo Maior
Em entrevista para a TV Mundo Maior, o psicólogo e pesquisador espírita, Ildo Rosa expõe sua opinião acerca do Alzheimer na visão espírita.
Ildo Rosa — A doutrina espírita tem uma coisa muito bacana, que ela não vem demonizar as coisas; e quando nós falamos em doença, a primeira ideia que nos vem à cabeça é combater a doença, não necessariamente compreender a doença.
Aí a gente pensa “o que que seria o Alzheimer”, que não fosse você está numa casa toda iluminada e, de repente, você vai apagando cada cômodo… apagando, apagando, apagando… normalmente as pessoas que vão para esse diagnóstico começam a esquecer coisas que fizeram os valores que cultivaram que ao longo da vida.
Foram se dando conta que a colheita era muito pesada, muito desagradável. Então, as pessoas começam a fazer um esforço muito grande para tentar esquecer. Uma das coisas muito comuns e frequentes no consultório as pessoas dizerem: como que eu faço para esquecer tal coisa?
Essa “tal coisa” se tornou um dado biográfico como que eu faço para esquecer que eu pratiquei um aborto? que eu não respeitei meu pai, minha mãe? que eu extrapolei numa empresa e dei um golpe aqui e acolá?
E a maturidade faz você pensar sobre tudo isso. E o Alzheimer é um esforço que a pessoa faz para ir apagando esses registros que por não saber lidar com eles por não se perdoar, ela vai por esse caminho.
Nós nunca Pensamos a doença como algo que nos convida a refletir e elaborar sobre como nós estamos vivendo.
Vale a pena a gente estar se monitorando…para onde vão seus pensamentos? o que é que efetivamente eles constroem? em que faixa de frequência vibratória você se situa?
Porque quando você pega e um desses caminhos normalmente é difícil a gente aguentar o que nós mesmos produzimos. Conhece aquela fala do Evangelho: “a semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória”. E às vezes a gente lança algumas sementes, que na hora da colheita nós não temos a mesma dignidade para administrar.
E a doutrina vem dizer isso para gente: toda e qualquer doença ela só tem uma única função na sua vida, te reeducar.
E, não muito raro, as pessoas com Alzheimer são pessoas que tem o exercício da autoridade de uma forma muito dura, com pessoas que passaram pela vida de uma maneira muito assim, sabe “ou é do meu jeito ou não brinco mais”.
A visão espírita do Alzheimer — Um aprendizado para além da vida
Ildo Rosa — Ele não vai retomar aqueles hábitos que tinha e não vai ter mais o domínio que tinha; não vai mais jogar xadrez como jogava antes; mas você pode ir ajudando como a gente faz com uma criança.
Os médicos vão dizer: a partir de tal etapa o quadro vai se agravar!
Se agravar para nós, que somos os cuidadores. Para a pessoa [com Alzheimer], não. Quanto menos memória, menos sofrimento. Para nós que temos a memória ainda muito ativa, parece um sofrimento muito grande, mas para o paciente não, pois ele não tem mais esse senso crítico.
Se a gente se a gente aceita as regras da vida nada dói. Eu costumo sempre dizer assim: nenhum de nós sofre pela causa todos nós sofremos pela interpretação.
Então interpretamos o Mal de Alzheimer como mau! [entre outras doenças], Mal de Parkinson, mal de não sei das quantas… Por que a medicina codifica assim.
E aí eu tenho um amigo espiritual que nos fala assim: o “mal” é um bem mal interpretado.
Então, o Mal de Alzheimer é um bem mal interpretado. Porque o que importa é o aprendizado que o espírito vai fazer e não as provas pelas quais ele passa.
Créditos
Veja mais:
— Depressão na visão espírita – Divaldo Franco
— Câncer na visão espírita — Como superar?
— Por que pessoas nascem deficientes?
Fonte:
— Palestra de Anete Guimarães sobre Alzheimer, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=lE5opCpHacA
— Ildo Rosa canal TV Mundo Maior disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7yciqnpXCpk
— Depressão na visão espírita – Divaldo Franco
— Câncer na visão espírita — Como superar?
— Por que pessoas nascem deficientes?
Fonte:
— Palestra de Anete Guimarães sobre Alzheimer, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=lE5opCpHacA
— Ildo Rosa canal TV Mundo Maior disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7yciqnpXCpk
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